Quanto melhor resolvido nós estivermos mais sucesso das relações nós temos. Quanto melhor resolvidos nós estivermos melhor nós nos sentimos connosco próprios. Um bom conhecimento pessoal de si próprio é um principio ótimo de manter a sua auto-estima inabalável.

Por vezes somos nós os que mais nos mal-tratamos, na medida que somos os nossos piores críticos. Nós exageramos os nossos fracassos e as nossas falhas; nos preocupamos com a nossa aparência física e como os outros nos vêem. Se essas inseguranças são reforçadas por aqueles que nos rodeiam à medida que crescemos da infância para os adultos, acabamos com baixa auto-estima – ter baixo auto-estima não é um bom complexo de julgamentos para se ter neste mundo competitivo, acelerado ou em relacionamentos, especialmente os românticos.
Quando indivíduos com baixa auto-estima estão em relacionamentos amorosos, eles fazem uma série de coisas: Eles se tornam “agradáveis”. Como esses indivíduos acreditam profundamente que não são dignos do amor de outra pessoa, com medo de perder o parceiro fazem de tudo para manter esse relacionamento. Eles passam o tempo tentar descobrir o que o parceiro está a pensar, sentir ou querer, e então tentam atender a essas necessidades, negligenciando outras tarefas e responsabilidades importantes da vida. O relacionamento torna-se exaustivo e resiste em necessidade de uma só pessoa. Ninguém pode manter esse ritmo permanentemente e tudo caminhará para a entropia. O parceiro focado na relação por medo da perda e que nem se importa em ficar anulado nas suas vontades e desejos nessa união, exatamente por sofrer de baixo auto-estima, ao deparar-se com uma discussão, entra rapidamente em forte ansiedade e arranjam esquemas para que a situação se resolva a qualquer custo mesmo que isso signifique humilhar-se ou permitir emoções abusivas. O medo de ficar sozinho é tão assustador que preferem estar numa relação que lhes faz mal, ferindo a auto-estima.

Boa auto-estima significa relacionamentos saudáveis. Quando um indivíduo tem um bom conhecimento de si, está confortável em sua próprio corpo e sabe o valor que tem e que esse mesmo valor vem de dentro.
A sua forma de estar com o seu parceiro num relacionamento é muito diferente: Ao invés de se tornar um prazer, este indivíduo entende que cada parceiro em um relacionamento tem necessidades e desejos, e permite que suas próprias necessidades sejam conhecidas. Esta pessoa bem resolvida vive e deixa viver, voa e deixa voar. Isto não significa que traia e deixa trair, até pelo contrário a relação é baseada na confiança. Geralmente, estes relacionamentos são bem sucedidos, mais felizes e os mais duradouros.
Sempre que existem conflitos nos relacionamentos, eles serão resolvidos em conjunto pelo comprometimento. Um indivíduo com forte auto-estima aproveita o tempo sozinho e aproveita a noite para se alimentar com uma refeição para uma noite tranquila, um bom programa de TV, a leitura de um bom livro e uma cerveja ou uma taça de vinho. Ele / ela gostam de estar na própria companhia e aturam-se bem sozinhos. Não sentem receio das suas próprias vozes e conflitos porque já passaram todo esse conhecimento pessoal e já sabem como se relacionarem consigo próprios.
Melhorar a baixa auto-estima para ter relacionamentos saudáveis
Essa é uma tarefa árdua e é um processo delicado que pozinhos mágicos não resolvem a questão. O melhor seria um processo em psicoterapia e desvendar todas as suas crenças limitantes que possam estar na origem desta auto-estima.
- Adultos com baixo auto-estima precisam rever os seus fantasmas do passado e o que os assombra e impede de caminhar com solidez no presente que se projeta no futuro.
- Identificar circunstâncias que poderão estar na origem dessa auto-imagem negativa?
- um pai ausente ou um pinga amor e ficou desacreditada num relacionamento. Como sua mãe terá dito que os homens eram todos iguais e era feliz à sua maneira poderá sentir-se indigna de amor;
- anos de adolescência dolorosos de “patinho feio” da escola e poder ter sofrido de bulliyng.
- sentirem-se como falhados aos olhos dos pais e não merecedores de nada.
- obesidade.

Talvez estejas a ler este artigo e te identifiques com algumas palavras ditas, podes ser o adulto que já foi este menino e superaste os teus conflitos internos ou podes ser o adulto que já foi este menino e que se encontra fechado naquela concha com todos estes teus traumas por tratar… se foste “excluído” durante a infância ou adolescência, acredita que identificar estes fatores causais é importante, porque podes conseguir boas perspectivas e entender que estes fatores não precisam estar em tua vida agora e não precisam afetar quem tu és hoje.
NATACHA SEIXAS