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Julho 28, 2018Errar é humano.
Mas por que tantas pessoas cometem os mesmos erros repetidas vezes? Vários estudos recentes revelam como nossos cérebros não aprendem com nossos erros do passado na medida. Os atos falhos encontram-se arquivados no inconsciente e é nessas janelas da memória que estão as nossas crenças limitadoras.
Erros são oportunidades de crescimento. A melhor receita para lidar com o erro é retirar dele uma aprendizagem e tentar não repeti-lo.
Na verdade o erro é cometido muitos vezes porque se passa ao nível do inconsciente e quantas mais vezes nós dizemos que não queremos mais essa mesma história para a nossa vida, só que já estamos tão concentrados nela e ainda está tão presente na nossa mente que acabamos por cair na mesma teia de circunstâncias e tudo é vivido e repetido.
Por exemplo se estamos num plano alimentar de perda de peso e caímos na tentação de comer doces, a melhor estratégia, para não cair no mesmo erro, é lembrar-mo-nos das consequências a longo prazo de comer uma bola de Berlim, cuja negatividade associada à culpa que fica pode prejudicar a dopamina, neurotransmissor do sistema nervoso central responsável pelo bem-estar do nosso sistema cerebral
De acordo com as investigações dos últimos anos se quiser evitar a repetição da história, é melhor não tentar aprender com isso. Em vez disso, pense no futuro e no que pode alcançar se evitar as armadilhas – e desta forma, alcançar o corpo que sempre desejou e a normalidade dos valores nas análises sanguíneas do colesterol e dos triglicéridos e/ou dos diabetes, poupará uns anos de vida e livrar-se-á de um ataque cardíaco ou Avc precoce.
Se pensar nos benefícios que tem ao evitar o mesmo erro poderá concentrar-se na reflexão que talvez valerá o esforço e o empenho de procurar ajuda profissional para se estruturar a esse nível. Afinal viver bem e com qualidade é o sonho de qualquer ser humano.
A verdade é que atraímos cenários de aprendizado para nós, então não é uma circunstância de azar, é uma questão de escolha. É também sobre compaixão e curiosidade para com o eu, olhando para dentro para desenvolver uma conexão mais profunda com a compreensão de quem somos, por que somos acionados para fazer as coisas que fazemos.
Exemplos de perguntas que poderá fazer a si mesmo ao “cometer um erro” (ou, como prefiro dizer, “encarar uma oportunidade de crescimento”):
- Qual a crença que ficou por resolver em criança que ainda me mantém presa no presente e me impede os passos do futuro?
- Que recompensa (s) inconsciente (s) eu tenho ao cometer esse “erro”?
Natacha Seixas