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É sabido que é mais fácil atribuirmos a responsabilidade pelos nossos atos ao outro do que assumirmos as nossas próprias culpas.
Resolver os nossos próprios problemas cria mais dor do que colocar o peso no outro. Destruir o outro aos poucos numa suplica permanente de salpicos de auto-piedade e misericordiosa com pena de si próprio e atos de “coitadismo” é mais fácil do que olhar-se para dentro de si e ver que se errou mas que faz parte de todo o ser humano e que errar dói mas que também é inerente a todo ser pensante. Sei que é bom ficar na falta de responsabilidade e continuar com atos de criança à espera que todos nos desculpem pelos nossos erros e nossos atos impensados com comportamentos irracionais e continuar a “esfaquear” os sentimentos dos outros na alma e mesmo assim esperar atitudes de compaixão.
Estas pessoas viciadas na vitimização tornam-se doutoradas e conseguem manipular e conduzir as pessoas mais sensíveis à loucura, principalmente quando se trata de alguém com um elo de ligação muito forte com uma mãe ou um filho.
É um vicio difícil de largar porque os ganhos secundários são tão benéficos e as energias sugadas do seu semelhante vão alimentando o ego sujo que nelas habita.
O pior destes indivíduos é reconhecer que permanecem num vicio compensatório, porque nem sequer reconhecem que ser vitima de si é um prazer consciente. Como estas pessoas que são tão “coitadas”, que são tão vitimas de tudo e sentem-se tão injustiçadas e prejudicadas por tudo, nem que o motivo seja uma epedima no hospital por uma batéria multi-resistente, ela se achará vitima porque esteve nesse local a semana passada e poderá ter apanhado tal batéria. O problema não são dos que estão mal são dela que lá esteve antes da batéria instalada e que poderá na cabeça dela ter apanhado tal doença. Só ela, coitada? É como a vizinha do lado que foi atropelada, coitada dela, só não foi ela própria, por um segundo, porque a vizinha estava na linha da frente por pouco era ela. Ia morrendo. E faz disso uma tragédia.
São vitimas de tudo. Do médico que as atendeu à pressa, da fila de trânsito na ponte só porque naquele dia se lembrou de haver um acidente e só porque ela foi nesse dia e coitada ela está tão doente e logo naquele dia. É vitima do marido porque lhe respondeu alto ou bateu com a porta e deixou de ser a porta porque ela entendeu que o que ele queria era bater nela (antes batesse para ver se desperta). Ou dos filhos que andam numa azafama para arranjar emprego ou ir para a escola mas já não querem saber dela. Ou quando pequenos porque sobra tudo para ela e coitada está tão cansada e eles não a ajudam em nada. É por causa disso tudo que ela anda sempre tão fraca, tadinha. Ou porque a colega de trabalho todos os dias fala mal dela para a outra amiga e arranja conflitos e ela teve que se defender e lá veio despedida. Ou porque no prédio onde vive ninguém gosta dela porque ela vê coisas onde não existem e em vez de viver a sua própria vida vive a dos outros e diz que disse e vê outro vizinho e dobra a história toda ao contrário e vem outro e vice versa, vai para o marido e volta a contar outra versão, que por sua vez, o marido que é uma pessoa até no mínimo saudável mentalmente (por incrível que pareça) e conta o que ouviu da mulher e acaba por ficar perplexo quando descobre que afinal não era nada daquilo e quem arranjou toda aquela confusão foi a “peste” com quem vive. Mas quando chega a casa para desfazer todo o mal a “vitima” já vestiu o papel de “coitadinha” e lá está ela deitada na cama “aiaiai” ou com um novo drama ou outra tragédia, ou a caminho do hospital pelo excesso de comprimidos ingeridos. E o marido e filhos vão alimentando este ser perito em destruir-se e destruir vidas consigo tudo por culpa de se recusar a crescer e ter dificuldades em assumir as suas próprias responsabilidades.
Penso que por esta minha breve descrição já identificaste algum “coitadinho”, ou vitimista na tua vida e quem está no momento a ser mesmo vitima de algo torna-se difícil de identificar por vezes e tornámo-nos pessoas frias por causa destas pessoas doentes, manipuladoras que nos cercam e nos infestam com problemas seus a todo o instante esgotando a nossa paciência.
Se isto aconteceu aconselhe esta pessoa a procurar ajuda de técnicos de saúde mental em psiquiatria e psicologia e ajuda-te a sair deste quadro doentio. Não te deixes levar pela compaixão de alguém que na verdade só tem pena de si próprio. Mas isto não quer dizer que elas gostem delas próprias. Até pelo contrário elas não conseguem gostar de ninguém. Existe um conflito interno muito grande dentro destas pessoas que precisam de muito trabalho e têm muitas “questões” por a ser resolvidas. Um grande trabalho há por fazer junto de profissionais de saúde. Estas pessoas não são felizes nem deixam quem está ao seu lado ser. Arranjam muitos conflitos em todo o lado. Elas não sabem viver sem problemas e se não houver imediatamente arranjam um para se preocuparem mas não assumem as culpas pelo resultado das suas ações e quem paga é quem está ao lado delas. Por muito que nós façamos os vitimistas só vêem o lado negativo das coisas. Se nós apresentarmos algo muito bom e se falarmos em algo que nos deixou imensamente feliz eles rapidamente nos tiram essa felicidade, são peritos em identificar imediatamente o lado negro da coisa. É muito complexo conviver com estas pessoas.
Caraterísticas de um Vitimista
- Deturpam a relidade
- Mentem compulsivamente
- Queixam-se constantemente
- Alimentam-se das suas próprias lamúrias
- Procuram culpados pelos seus atos
- Falta de auto-critica
- Manipulação e chantagem emocional
Natacha Seixas
1 Comment
Conheço várias pessoas assim se fazem de vítimas que são inscontantes nas suas decisões e a utilizarem algo que lhes aconteceu como desculpa para manipular enganara-me mas felizmente abri bem os olhos e as afastei da minha vida pois sugavam a minha energia e ironia das ironias quando quebrei a corrente eu é que sou a mà ,a maluca e a instável simplesmente porque decidi não me subjugar a essas pessoas